30 de jul. de 2014

"No decorrer de sua vida essas mulheres transformaram a imagem que justificava a degradação feminina. Numa reunião, enquanto os homens zombavam da ideia de confiar o voto a mulheres tão indefesas que precisavam de ajuda para subir a uma carruagem ou saltar sobre uma poça de lama, uma orgulhosa feminista chamada Sojourner Truth ergueu seu negro braço:

'Olhem para meu braço! Cavei, plantei, colhi... e não sou mulher? Era capaz de trabalhar e comer tanto quanto um homem - depois que consegui isto - e também suportar o açoite... Tive treze filhos e vi a maioria vendidos como escravos. E quando chorei a noite pela dor que já foi a de minha mãe, ninguém sendo Jesus me ajudou - e não sou mulher?'"


(Mística Feminina - Betty Friedan, p. 84-85)

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